quarta-feira, 9 de julho de 2014

(...)

Calo-me para tudo ouvir.
Esvazio-me de palavras, encho-me
de palavras;
escuto-as, escrevo-as,
escuto-me, digo-me.
O poema tem raízes fundas
no silêncio.

 
 

Cruzeiro Seixas

 Ouvir.