Terminei um (primeiro esboço de um novo) romance. Escrevi-o por escrever, escrevi-o para mim. Escrevi-o por necessidade. A certa altura perguntei-me se valia a pena, se estava a aprender alguma coisa, e tive de responder que sim, que melhorei no processo de o escrever (não me esqueça eu disso).
Este romance, como qualquer outro, é uma investigação, que me implicou e me questionou, como pessoa e como escritor, tornando-me mais consciente de mim mesmo, mais desperto.
O facto de ter conseguido escrevê-lo, ainda que ele se tenha escrito também (comigo) trouxe-me ainda a satisfação da obra cumprida, do "fui lá e fiz."
O resultado é o que menos me interessa, certo de que o escrevi com o melhor de mim.
Ponto de partida, é o título, embora sejam ao longo do romance indicadas outras alternativas, como "É a vida" e "Um homem é um homem e uma mulher é uma mulher".
Ainda está à espera de uma revisão mais profunda, portanto ainda incompleto, mas ainda assim terminado.