domingo, 7 de agosto de 2011

DUAS HISTÓRIAS POLICIAIS E UMA MORAL


Uma história


Era um detective com uma perícia proverbial.

Quando chegou ao local do crime sentou-se, imóvel e silencioso, com o revólver a repousar na mão direita.

Ficou ali, dia e noite, sem arredar pé, até que assassino não aguentou mais e voltou. Então matou-o, com um só tiro.


Outra história


Era um detective extraordinário.

Olhou a cena do crime com displicência e não teve a menor dúvida sobre a identidade do assassino, assim como soube com toda a certeza que o assassino não ia escapar.

Sentou-se, sacou do revólver e matou-se de uma só vez.


Uma moral


Matar é como rir, mata melhor quem mata por último.

Cruzeiro Seixas

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