Uma história
Era um detective com uma perícia proverbial.
Quando chegou ao local do crime sentou-se, imóvel e silencioso, com o revólver a repousar na mão direita.
Ficou ali, dia e noite, sem arredar pé, até que assassino não aguentou mais e voltou. Então matou-o, com um só tiro.
Outra história
Era um detective extraordinário.
Olhou a cena do crime com displicência e não teve a menor dúvida sobre a identidade do assassino, assim como soube com toda a certeza que o assassino não ia escapar.
Sentou-se, sacou do revólver e matou-se de uma só vez.
Uma moral
Matar é como rir, mata melhor quem mata por último.