Da minha perspectiva de escritora, não me interesso muito pelas classificações.
De todas as maneiras, adoro a definição de Violeta Rojo que chama o mini-conto
de “gênero des-generado”. Mas tenho que admitir que não é o mesmo que um conto,
quando ele nasce posso dar-me conta de que ele brota de uma outra parte de meu
cérebro.
(…)
Num livro de microficções, assim como num livro de contos, cada pequeno texto exige-
lhe mais uma vez o esforço de concentração num pequeno mundo por descobrir. Ler
microficções é muito mais trabalhoso que ler romances.