Na entrada anterior escrevi Zaratruta quando devia ter escrito Zaratustra, não por desconhecimento, mas por descuido. Na verdade costumo trocar Zaratrusta por Zaratustra, e a gralha, tal como surge, revela esse erro.
Há palavras que parecem fugir a ser ditas e, nalguns casos, essa dificuldade, por engano ou por erro, dá resultados engraçados, mesmo poéticos.
Muitas vezes penso que a escrita vive sobretudo dessa dificuldade de dizer com as palavras que temos.
Mas dando um exemplo feliz, um dias destes, a minha filha Laura referiu-se a um papel "asfixiado" e pareceu-me muito melhor (mais expressivo, mais poético) do que o que ela queria dizer (afixado).