Gostava tanto de cães que tinha dez, tratados como autênticos príncipes. No entanto, como detestava ouvi-los ladrar, furou-lhe os ouvidos e cortou-lhes a língua.
E depois?
Depois os vizinhos, estranhando o silêncio, denunciaram-no ou, se preferirem, deram à lingua, e o final foi tão óbvio que nem o conto.
É assim a natureza humana.
É assim a natureza humana.