[PONTO FINAL]
Um dia, uma mulher num bar agarrou-lhe a mão direita e acariciou-a exactamente no local onde lhe faltava o dedo mínimo e ele sentiu que, se fosse preciso alguma razão para justificar aquela perda, essa carícia seria sem dúvida razão mais do que suficiente para justificar a perda do dedo mínimo.
A partir desse momento passou a dar mais importância à falta do dedo do que ao próprio dedo e, dessa forma, separou-se finalmente do dedo mínimo da mão direita de uma vez por todas.